terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A Ideia de felicidade

A Ideia de Felicidade


Pode aceitar-se que o Século XVIII recuperou a Ideia de Felicidade no sentido que a trouxe para o terreno das preocupações políticas, sociais e filosóficas, dela fazendo um tema maior, entre a utopia e a res publica.

O ideal de felicidade perpassa a História da humanidade.
Por isso, propôs-se aos estudiosos que pensassem a Felicidade sob vários ângulos e temáticas:
Pensar a felicidade - os filósofos
O direito à felicidade - os modelos
O corpo e a felicidade - os laboratórios
A alma e a felicidade - as promessas
Os quotidianos, os ideais e a felicidade



Desses estudos nasceu este livro


Será que através deste livro e num percurso já velho, mas sempre renovado, na busca da felicidade,
será que cada geração, cada época, cada século,
sabe que felicidade procura?
ou
a ideia de felicidade é sempre a mesma,
em todos os tempos, dos filósofos gregos ao nosso tempo,
entre a liberdade os valores cívicos?
Desobediência Política até à Felicidade

Na organização deste livro pareceu adequado destacar a contribuição da imagem e da iconografia para a representação de uma ideia.
E a Introdução pode corresponder a uma hipótese de
Catálogo de Exposição
que não chegou a existir,
mas poderia ter sido subordinada ao tema:
Obediência à autoridade
Desobediência à autoridade ilegítima


Que diferença vai da obediência à desobediência?
Nenhuma - o problema está do outro lado.
A desobediência justifica-se,
ou torna-se mesmo imperativo de consciência,
quando a lei emana da autoridade ilegítima.


Por isso, a par dos filósofos imaginados por Rafael, colocou-se
Antígona.
Antígona que disse a Creonte que sabia
e que desobedecera à autoridade que considerou ilegítima.
Havia de cumprir-se a lei de Creonte,
para seu mal e glória dos gregos
que não estavam apenas a criar as olimpíadas e a tragédia,
mas estavam a anunciar os
Direitos dos Homens.
A heresia tinha passado do teatro para a vida.

As mulheres dão rosto à obediência
quando lhes é anunciado o nascimento.
As mulheres dão rosto à desobediência
em nome da esperança:
Antígona - na Grécia
Marianne - em França
Um
busto de jovem anónima em Portugal.

Marilyn - no cinema
para que se cumpra a felicidade.


O Século XVIII imaginou a ideia de
liberdade, igualdade e fraternidade
para recuperar a ideia de felicidade.
Na pressa da velocidade e do automóvel,
o Século XX viveu a felicidade no cinema.



Nesta Introdução
as palavras dão lugar às imagens
as palavras hoje foram escritas no écran
das novas tecnologias
transportadas em pequenas disquetes
como livros de bolso

Digitalizadas
as palavras e as imagens
retornarão ao livro
porque dos livros em alguma ocasião saíram
e a ele regressam plenas de experiência.

As palavras, as imagens, as disquetes, os livros
são folhas de vida
e numa amálgama de ideias se transformam
no papel
onde se escrevem os livros

No formal e no informal dos colóquios
entre gente do livro
falamos de ideias
e da Felicidade também
com palavras?
E com letras e com livros?
E com imagens?





sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

O Elogio da crise


CONGRESSO INTERNACIONAL
(a realizar em Portugal e Brasil entre 2007 e 2008)

O Elogio da Crise:
Portugal e Brasil entre os Séculos XVIII e XXI:
do absolutismo regional à globalização
1807 - 2007



Organização

SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA
SOCIEDADE INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO SÉCULO XVIII
SOCIEDADE PORTUGUESA DE ESTUDOS DO SÉCULO XVIII
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDOS DO SÉCULO XXI
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA - FORTALEZA, BRASIL

Se a História tem algum sentido de “arqueologia”, nem por isso ela deixa de ser “prospectiva” do nosso próprio tempo, pressentindo-lhe as crises e estabelecendo relações de soluções e comportamentos humanos entre épocas, acrescida de um sentido filosófico e sociológico. A História é de todos, como a ciência que a todos responde e é construída por todos, tanto num regresso ao passado, como na equação do presente em função de futuros previsíveis. Todos sabemos que a História não se repete, mas oferece mecanismos de pensamento e pode estabelecer métodos de análise e rigor científico que estão a transformá-la naquela ciência indispensável aos Homens que a deverão escutar em função das tarefas que desempenham no mundo das políticas e das grandes decisões neste momento de transformações e de globalização.
Então, qualquer efeméride deverá ser entendida como uma reflexão aprofundada, interdisciplinar e participada por entidades e instituições culturais e científicas diversificadas.
Por isso, cabe-nos revisitar 200 anos de História que lembrem um tempo de impérios e um tempo de mudanças. Propomos, então, o elogio da crise.


PROGRAMA

Inauguração do Colóquio

24 de Maio de 2007, 5ª feira, às 18.00 horas
Na Sociedade de Geografia de Lisboa
*
Abertura
pelo Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Professor Doutor Luís António Aires-Barros

*
Conferência pela Presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII, Prof. Doutora Maria Helena Carvalho dos Santos, sobre
Portugal entre Pombal e D. Maria I (1750-1816)- a questão da viradeira

2ª Sessão de Trabalho
14 de Junho de 2007, 5ª feira
Na Sede da Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII

19.30 horas – Jantar*

21.00 horas – Homenagem ao Professor Doutor Luís António Aires-Barros, Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa.

22.00 horas – Mesa Redonda
As (IN)tolerâncias entre os Séculos
Participantes:
Dra. Maria do Rosário Santos – Marginalidades
Professor Doutor Carolino Monteiro – As intolerâncias da Ciência
Dr. Mário Máximo – leitura de Poemas

Moderador: Prof. Doutor Fausto Amaro
* - jantar por inscrição


3ª Sessão de Trabalho
8 de Novembro 2007, 5ªfeira
Na Sociedade de Geografia de Lisboa

10.00 às 12.30 – Mesa Redonda

O Elogio da Crise
1807 - 2007

Participantes:
Brasileiro – O início da independência do Brasil
Espanhol – As invasões em Espanha
Maria Helena Carvalho dos Santos – O Elogio da Crise – Jornais e opinião pública


Moderador: Dra. Maria Cristina de Melo



20.30 horas – Jantar *
                      Encerramento do Colóquio


* Jantar por inscrição
   até 17 de Novembro: 20,00



Portugal e Brasil entre os Séculos XVIII e XXI:
do absolutismo regional à globalização
1807 - 2007

Ficha de Inscrição
(a devolver até 23 de Maio de 2007)



Nome   ______________________________________________________ 

Morada _____________________________________________________


Tels. __________________  E-mail _______________________________

Profissão ____________________________________________________

Título da comunicação
 (pode juntar outros dados em anexo) ______________________________
                                                                                                       
____________________________________________________________


      Data ____________